Após os dias (terça e quarta) de Liga dos Campeões, esta quinta-feira (7) marcou as partidas de ida das semifinais da Liga Europa 2014-15. Enquanto Napoli e Dnipro empataram em 1 a 1, Sevilla venceu Fiorentina por 3 a 0. Com Unai Emery em destaque, um gigantesco e arrepiante Ramón Sánchez Pizjuán viu a excelente partida do time andaluz. Que certamente estará na decisão da competição.
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| Aleix Vidal, nome do duelo, comemora (foto: Reprodução) |
Sevilla esteve em seu usual 4-2-3-1 (4-4-1-1 sem a bola), tendo ideias de Emery bem definidas. Desta forma, eram necessários laterais com forte presença ofensiva, e Aleix Vidal compôs linha defensiva. Unai buscou, a partir de Grzegorz Krychowiak, saída lavolpiana, que atacava as costas de pontas adversários (Mohamed Salah-Joaquín Sánchez), criando superioridades laterais e distribuindo bem seus atletas pelo relvado. Assim nasceu primeiro tento de Vidal, com José Reyes, titular depois de bons minutos contra Real Madrid, deixando flanco direito - não era necessário dar largura, já que Aleix o fazia - e se associando à Vitolo para atacar Nenad Tomovic - no seguimento do lance, 1 a 0. Controle sevilhano era absoluto, com total imposição. Quando conjunto espanhol quis, embate foi transicional e Fiorentina cedeu muito; quando não quis, cotejo posicional e rival atascado.
No 1º tempo, poucos minutos de descontrole, instantes em que Sergio Rico se destacou. A 2ª etapa, entretanto, acabou sendo um massacre. 45' em altíssimo nível, onde não houveram cessões e uma goleada poderia ter sido construída. Receita foi a mesma da outra metade, mas com maior perfeição. 3 a 0, excelente atuação e vaga na decisão praticamente garantida. Algo que abrilhanta a ótima temporada de Unai Emery, um técnico que, à sua maneira, conseguiu elevar grupo e, em pouquíssimo tempo, transformar, novamente, Sevilla em um dos mais competitivos times do continente. Em 2014-15, não são tantos os treinadores que superam o fascinante Emery.
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| Clique na imagem para ampliar O começo do jogo |
Fiorentina desenhou 4-3-3 (4-1-4-1 na fase defensiva), uma das duas opções de Vincenzo Montella. - 3-5-2 (que fecha espaços em um 5-3-2) é a outra. Beiradas foram principal debilidade da equipe de Florença, já que, após perdas, retornos de Salah e Joaquín não eram tão velozes. Espanhóis sabiam disto, e atacaram ponto frágil. Gol que abriu placar é um grande exemplo, pois faltou proteção no início da jogada (responsabilidade de Mohamed) e, no final, também não houve acompanhamento (função de Joaquín, esta). Do início ao fim, comandados de Montella estiveram superados e perdidos. Melhores momentos se deram no meio da 1ª parte, quando Viola finalizou três vezes em quatro minutos, desperdiçando sua grande chance no confronto.
Faltaram movimentos inteligentes, que produzissem linhas de passe realmente úteis. 45' decisivos, contudo, foram ainda piores. Esmagada, Fiorentina nem chegou a manter circulação por longos períodos. Ocasiões, então, nunca existiram - e tentos desfavoráveis continuaram saindo a partir dos flancos. Uma partida horrível, que quase acerta eliminação.
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